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Finanças e Investimentos

8 de dez. de 2025

Por que os preços sobem? Saiba como a política monetária impacta na inflação

Por que os preços sobem? Saiba como a política monetária impacta na inflação

Você sabe por que os preços sobem? Neste artigo, entenda como a inflação impacta seu dia a dia, o papel do Banco Central na política monetária e por que o controle da emissão de dinheiro é essencial para manter a economia estável.

A inflação é um dos temas mais discutidos na economia e afeta diretamente o bolso de todas as pessoas. Do supermercado à conta de luz, os efeitos da inflação estão presentes no cotidiano, reduzindo o poder de compra e influenciando o custo de vida.

Mas afinal, por que os preços sobem? E qual o papel da política monetária nesse processo?

Entender as causas da inflação e como ela é controlada é essencial para tomar decisões financeiras mais conscientes. Neste artigo, vamos explorar as origens da inflação, o impacto da política monetária e como o Banco Central atua para conter a alta de preços.

O que é inflação?

Inflação é o aumento contínuo e generalizado dos preços de bens e serviços em uma economia. Quando os preços sobem, o valor da moeda diminui: ou seja, você passa a comprar menos com o mesmo dinheiro.

Esse fenômeno pode ser causado por diversos fatores, e é justamente o seu caráter multifatorial que torna o controle da inflação um desafio para governos e instituições financeiras.

Quais são as principais causas da inflação?

Embora a inflação seja complexa, há três causas principais:

1. Inflação de demanda

Quando a demanda por produtos e serviços cresce mais rapidamente do que a capacidade de produção da economia, os preços sobem. Isso pode ocorrer em períodos de crescimento econômico acelerado ou com o aumento do consumo.

2. Inflação de custos

Neste caso, o problema está do lado da oferta. Quando os custos de produção aumentam — como salários, energia ou matérias-primas — as empresas repassam esse aumento para os consumidores.

3. Emissão excessiva de moeda

Quando o governo imprime mais dinheiro do que a economia consegue sustentar, o valor da moeda cai, gerando inflação. Como destacou Milton Friedman, “a inflação é sempre e em todo lugar um fenômeno monetário”.

A inflação no Brasil: um panorama histórico

O Brasil já viveu períodos críticos de inflação, como na década de 1980, marcada pela hiperinflação. Os preços subiam diariamente e os salários não acompanhavam esse ritmo.

Esse cenário só começou a mudar em 1994, com a implantação do Plano Real, que estabilizou a moeda e trouxe mais previsibilidade à economia. Desde então, o controle da inflação passou a ser uma das prioridades do Banco Central.

Em 2023, por exemplo, o IPCA — principal índice de inflação do país — fechou o ano em 4,65%, dentro da meta do Conselho Monetário Nacional. Para 2024, a meta de inflação é de 3,75%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Qual é o papel da política monetária no controle da inflação?

A política monetária é o conjunto de medidas adotadas pelo Banco Central para controlar a oferta de dinheiro na economia. Ela pode ser expansionista (para estimular a economia) ou contracionista (para conter a inflação).

As principais ferramentas da política monetária incluem:

  • Taxa de juros (Selic): quando os juros sobem, o crédito fica mais caro, o consumo diminui e a inflação tende a cair.

  • Emissão de moeda: quando o governo emite muito dinheiro, sem contrapartida de produção, há maior risco inflacionário.

  • Controle da liquidez: o Banco Central pode injetar ou retirar dinheiro da economia para manter o equilíbrio.

Segundo Breno Perrucho, criador do canal Jovens de Negócios e fundador do Programa Lidere, “a inflação é consequência de uma má ou boa administração dos recursos públicos e da política monetária do governo”.

Como o Banco Central atua para conter a inflação?

O Banco Central é responsável por manter o poder de compra da moeda e garantir a estabilidade da economia. Para isso, ele monitora indicadores como o IPCA e define a taxa Selic, que influencia todas as outras taxas de juros do país.

Quando o governo gasta mais do que arrecada, ele pressiona a economia com mais dinheiro circulando — o que pode levar à alta de preços. Nesse cenário, o Banco Central precisa agir para conter os efeitos dessa pressão inflacionária.

“Imprimir ou criar mais dinheiro não é o problema. O problema é fazer isso em um ritmo muito maior que a geração real de riqueza no país”, destaca Perrucho.

Por que entender a inflação é tão importante?

A inflação impacta diretamente o seu poder de compra. Quando os preços sobem, o salário vale menos e é preciso mais planejamento financeiro para manter o padrão de vida.

Além disso, compreender o funcionamento da política monetária e o papel das instituições é essencial para interpretar decisões econômicas, como mudanças na taxa Selic ou ajustes fiscais.


A inflação é um reflexo da dinâmica entre consumo, produção, política econômica e comportamento do governo. Controlá-la exige uma atuação eficaz do Banco Central, uma política monetária responsável e o equilíbrio fiscal.

Entender por que os preços sobem é o primeiro passo para fazer escolhas financeiras mais conscientes e se proteger da perda do poder de compra.

Quer aprender mais? Assista ao vídeo completo sobre inflação no canal Jovens de Negócios e descubra como esse conhecimento pode mudar sua relação com o dinheiro!

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